Geral
Começa a faltar cervejas em cidades do Cone Sul e produto pode subir de preço
Alguns comerciantes de Vilhena estão comprando bebidas em Manaus
A falta de matéria-prima importada para a fabricação de cervejas pode deixar as festas de final de ano dos moradores do Cone Sul de Rondônia ainda mais sem sabor do que o que já têm prometido as restrições da pandemia.
Como se já não bastasse a dificuldade que muitos terão para reunir familiares e amigos nas ceias de natal e virada de ano, a escassez da bebida mais popular do Brasil promete deixar muitas gargantas secas.
A cerca de um mês do natal, as distribuidoras de bebidas do Cone Sul já estão sofrendo com a dificuldade em atender os pedidos de cervejas, recebendo dos revendedores sempre a mesma justificativa de que falta matéria-prima, que seria reflexo da crise sanitária que assola o mundo e que as “poucas” remessas fabricadas acabam ficando nos Estados onde se localizam as indústrias, não conseguindo atender a demanda dos mais distantes, como é o caso da região Norte.
A reportagem do FOLHA DO SUL ON LINE falou com os proprietários das principais distribuidoras de bebidas de Vilhena, Colorado, Cerejeiras e Cabixi onde a queixa é a mesma: “está faltando cervejas há quase três meses no mercado”.
Com um baque significativo nas vendas, que somam quase 80% dos lucros, os proprietários se mostram preocupados, pois o consumo de energia se mantém o mesmo com a conservação das demais bebidas, porém, estas sozinhas não pagam as contas das empresas.
No ramo a 15 anos, o proprietário da distribuidora de bebidas mais popular de Colorado afirmou que nos finais de dezembro sempre é comum faltar cervejas por causa da demanda, que aumenta significativamente, e as vezes os estoques da empresa não suportam, mas por falta do produto, ainda mais nos meses que antecedem o Natal, esta é a primeira vez que presencia tal fato.
Para se virar, alguns empresários de Vilhena estão realizando compras em Manaus (AM), onde o produto é entregue em Porto Velho e eles precisam pagar fretes caros. Isso acaba gerando outro problema para o consumidor, que é o aumento do preço da bebida quando vai para as gôndolas. Dentre as marcas que mais tem faltado no mercado estão a Heineken e outras marcas consideradas “especiais”.
Com isso, quem já estava assustado com o preço do arroz e não fica sem uma cervejinha, deve preparar o bolso, pois se a produção não voltar ao normal nos próximos dias, “cervejas terão que ser compradas por dose”.Fonte: Folha do Sul
Autor: Leir Freitas
Como se já não bastasse a dificuldade que muitos terão para reunir familiares e amigos nas ceias de natal e virada de ano, a escassez da bebida mais popular do Brasil promete deixar muitas gargantas secas.
A cerca de um mês do natal, as distribuidoras de bebidas do Cone Sul já estão sofrendo com a dificuldade em atender os pedidos de cervejas, recebendo dos revendedores sempre a mesma justificativa de que falta matéria-prima, que seria reflexo da crise sanitária que assola o mundo e que as “poucas” remessas fabricadas acabam ficando nos Estados onde se localizam as indústrias, não conseguindo atender a demanda dos mais distantes, como é o caso da região Norte.
A reportagem do FOLHA DO SUL ON LINE falou com os proprietários das principais distribuidoras de bebidas de Vilhena, Colorado, Cerejeiras e Cabixi onde a queixa é a mesma: “está faltando cervejas há quase três meses no mercado”.
Com um baque significativo nas vendas, que somam quase 80% dos lucros, os proprietários se mostram preocupados, pois o consumo de energia se mantém o mesmo com a conservação das demais bebidas, porém, estas sozinhas não pagam as contas das empresas.
No ramo a 15 anos, o proprietário da distribuidora de bebidas mais popular de Colorado afirmou que nos finais de dezembro sempre é comum faltar cervejas por causa da demanda, que aumenta significativamente, e as vezes os estoques da empresa não suportam, mas por falta do produto, ainda mais nos meses que antecedem o Natal, esta é a primeira vez que presencia tal fato.
Para se virar, alguns empresários de Vilhena estão realizando compras em Manaus (AM), onde o produto é entregue em Porto Velho e eles precisam pagar fretes caros. Isso acaba gerando outro problema para o consumidor, que é o aumento do preço da bebida quando vai para as gôndolas. Dentre as marcas que mais tem faltado no mercado estão a Heineken e outras marcas consideradas “especiais”.
Com isso, quem já estava assustado com o preço do arroz e não fica sem uma cervejinha, deve preparar o bolso, pois se a produção não voltar ao normal nos próximos dias, “cervejas terão que ser compradas por dose”.Fonte: Folha do Sul
Autor: Leir Freitas
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