Agronegócio
Confira aqui no site 10 dicas para melhorar o pico de produção de leite
Manejar com sucesso as vacas no início da lactação é a chave para sua saúde a longo prazo e desempenho de produção
Manejar com sucesso as vacas no início da lactação é a chave para sua saúde a longo prazo e desempenho de produção. Embora a nutrição e a saúde durante o início da lactação tenham um grande impacto no pico de produção de leite, prevenir problemas de saúde e ter boas práticas de alimentação pode realmente melhorar o pico de produção.
O que é o pico de produção de leite?
O pico de leite é a produção de leite mais alta registrada nos primeiros 150 dias em lactação (DEL). Historicamente, os produtores usavam o pico de leite como uma medida do sucesso do período seco e da nutrição e manejo no início da lactação. O pico de leite indica quão bem a vaca responde às práticas de alimentação durante o período seco, parto e período inicial de lactação.
A maioria das vacas atinge o pico de leite de 45 a 90 DEL e depois perde lentamente a produção ao longo do tempo. Muitos citam que cada quilo de leite adicionado poderia levar a 90 a 115 quilos a mais de leite durante toda a lactação.
Os distúrbios nutricionais e de saúde no início da lactação afetam o pico do leite. Por exemplo, baixa fibra dietética pode levar à acidose ruminal, o que pode resultar em claudicação ou deslocamento do abomaso. Ambas as condições podem causar redução do pico de leite.
Dez maneiras de melhorar o desempenho no início da lactação e o pico de produção de leite.
1. Iniciar vacas com um período seco bem sucedido
Pesquisas mostram que a nutrição e o controle do período seco afetam a saúde e o desempenho após o nascimento. Portanto, avalie seu programa de vaca seca se não estiver satisfeito com o desempenho das vacas leiteiras. Os principais objetivos para vacas secas incluem:
– Manutenção da ingestão de matéria seca (12,5 a 14,5 quilos por dia);
– Evitar fornecimento excessivo de energia;
– Prevenção do ganho do escore de condição corporal (ECC);
– Otimizar o conforto;
– Cuidar da saúde do casco.
2. Prevenir a febre do leite subclínica
Reduza o risco de febre do leite subclínica (baixo cálcio no sangue) durante a primeira semana de lactação. Baixo nível de cálcio no sangue (menos de 8,0 miligramas de decilitro) se correlaciona com o seguinte:
– Cetose;
– Maior contagem de células somáticas;
– Involução uterina atrasada;
– Metrite;
– Queda no consumo de alimentos;
– Produção de leite reduzida.
3. Otimizar a ingestão de alimentos imediatamente após o parto
– Forneça quantidade adequada de água limpa às vacas;
– Permita o acesso a uma nova ração mista total;
– Forneça quantidade adequada de volumoso;
– Mantenha os cochos limpos e frescos.
4. Otimizar o conforto da vaca
Para otimizar o conforto das vacas no grupo de vacas após o parto:
– Use uma taxa de lotação de 80 a 85% da capacidade;
– Mantenha as vacas em um grupo de vacas que acabaram de parir por 14 a 21 dias;
– Forneça espaço suficiente no cocho para cada vaca;
– Reduza o estresse social (especialmente para novilhas de primeiro parto);
– Cuide para que as vacas não se separem de suas companheiras de rebanho;
– Invista no resfriamento de vacas para vacas secas e lactantes.
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5. Cuidar da saúde ruminal e prevenir a acidose ruminal
– Forneça volumoso durante os primeiros cinco dias após o parto. A dieta no início da lactação deve conter muita fibra digerível de boa qualidade (31 a 35% de fibra em detergente neutro).
– Mantenha o tamanho da fibra visando uma ingestão consistente e evite cochos vazios;
– Minimize o risco de lentidão no consumo ou seleção da dieta que possa resultar em acidose ruminal.
6. Identificar vacas com histórico de problemas metabólicos ou de saúde
Vacas com histórico de febre do leite, cetose ou mastite provavelmente enfrentarão esses problemas novamente. Ficar de olho nas vacas propensas a problemas de saúde permite ajudar a prevenir esses problemas.
Por exemplo, mova vacas gestando gêmeos ou novilhas da primeira cria para o grupo seco mais cedo. Os dados mostram uma correlação com uma data de parto de 7 a 10 dias antes.
7. Avaliar o escore de condição corporal (ECC)
O ECC alvo no parto é 3,0-3,25. Você deve evitar que as vacas atinjam uma ECC maior que 4. Um ECC mais baixo no parto permite 0,5 a 1,0 unidades de ECC dentro da variação do rebanho. Isso fornece uma margem de segurança para evitar vacas com excesso de peso que:
– Têm um risco maior de cetose e fígado gorduroso;
– Muitas vezes têm dificuldades de reprodução.
8. Utilizar aditivos alimentares
É provável que grupos de vacas recém-paridas ofereçam um retorno sobre os investimentos em aditivos alimentares. Estudos apoiam os seguintes aditivos:
– Os ionóforos, que aumentam a disponibilidade de glicose;
– A colina, que melhora a função e a saúde do fígado;
– Os aminoácidos protegidos, que atendem aos requisitos de aminoácidos sem fornecer proteína demais;
– A gordura protegida suplementar, que aumenta a ingestão de energia;
– Leveduras, que estabilizam a fermentação ruminal.
9. Evite fatores antinutricionais
Fatores antinutricionais incluem alimentos contendo mofo, levedura selvagem e alimentos pouco fermentados. A contagem de mofo em mais de 100.000 colônias por grama provavelmente diminui a ingestão de alimentos e a digestibilidade da dieta.
10. Forneça quantidades corretas de antioxidantes
Antioxidantes (por exemplo, vitamina E e selênio) ajudam a reduzir o impacto do estresse oxidativo. O estresse oxidativo pode ser muita mobilização de gordura, má qualidade do ar ou lesões. Tudo isso diminui a eficiência da função do sistema imunológico.
* Baseado no artigo Top 10 Tips to Improve Peak Milk Yields, do Farm Journal Content Services
Por: EDUCAPOINT
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