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Saúde

Casos de Influenza estão crescendo. Saiba o que fazer para se proteger

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Gripe provocada pelo vírus H3N2 pode levar à hospitalização em UTI e morte entre os que não estão vacinados

A circulação do vírus H3N2 – um dos causadores da Influenza A – está preocupando especialistas em saúde pública. Apesar de ser um vírus típico do inverno, o Brasil está verificando aumento de casos e a cidade do Rio de Janeiro vive um surto da doença.

A alta na incidência do vírus está associada à maior circulação de pessoas e ao relaxamento das medidas de proteção adotadas durante a pandemia de Covid-19. A situação é agravada pela baixa adesão da população às campanhas de vacinação contra a gripe.

De acordo com o infectologista Alberto Chebabo, da Dasa, a última vez que o vírus circulou com a atual intensidade no Brasil foi no inverno de 2019. “As pessoas voltaram às suas vidas quase que na normalidade e isso faz com que se tenha uma exposição maior ao H3N2. Associado a isso, a gente tem uma baixa adesão às vacinas”, afirmou o médico, durante encontro virtual com jornalistas, na terça-feira (7/12).

Por que é necessário tomar a vacina contra gripe anualmente?

Em um processo semelhante ao que ocorre com o vírus Sars-CoV-2, os dois vírus causadores da Influenza (H1N1 e H3N2) sofrem mutações e as vacinas são atualizadas anualmente para garantir que a população permaneça protegida.

Com o aumento dos casos de gripe e o relaxamento das medidas de proteção, especialistas temem que a população negligencie os sintomas, aumentando as chances de circulação tanto dos vírus causadores da Influenza como da Covid-19.

“Em geral, não tem como diferenciar os sintomas. É por isso que a gente insiste que as pessoas tomem a vacina contra a Influenza. Agora temos a Influenza circulando fortemente no país, junto com outros adenovírus que causam sintomas iguais”, afirma a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai.

Para se proteger da Influenza, a medida número 1 é a vacinação. O uso de máscaras, a higienização frequente das mãos e o distanciamento social também são importantes.

Fonte: Metropoles


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