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Saúde

Presídio de Ariquemes, RO, registra mais da metade dos casos de malária da cidade

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Mosquito Anopheles stephensi é vetor da malária. — Foto: Jim Gathany/CDC/Reuters

Ariquemes (RO) já registrou 70 casos de malária nos primeiros meses de 2022, segundo o setor de endemias do Município, sendo que 34 foram confirmados no Centro de Ressocialização da cidade.

Os casos registrados no presídio podem ter sido provocados devido a localização, por ficar distante cerca de 14km da área urbana, próximo a uma área de mata e igarapé, que contribuem para a proliferação do mosquito, de acordo com o setor de endemias.

Outro fator preocupante, é que desde fevereiro está em falta na cidade um inseticida usado no combate do mosquito transmissor da malária.

O Município diz que já solicitou o inseticida para a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), mas como o produto é enviado via Ministério da Saúde (MS) ainda não se tem prazo oficial para envio.

Mosquito Anopheles stephensi é vetor da malária. — Foto: Jim Gathany/CDC/Reuters

O Ministério da Saúde define a malária como uma “doença infecciosa febril aguda”, causada por “protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles”.

De acordo com o ministério, muitas pessoas também sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite, principalmente antes da fase aguda.

O tratamento indicado depende de alguns fatores: espécie do protozoário infectante; idade e o peso; condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde; e gravidade da doença.

Em Ariquemes, dois laboratórios da rede pública fazem o diagnóstico para malária, um está localizado no distrito Bom Futuro e o outro na Avenida Juscelino Kubitschek, antigo prédio da delegacia.

Fonte: G1/RO


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