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Saúde

Governo inicia a realização de cirurgias eletivas por videolaparoscopia no Hospital de Retaguarda

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Cirurgias eletivas no abdômen por videolaparoscopia já estão sendo realizadas no Hospital de Retaguarda, em Porto Velho

A realização de cirurgias eletivas no abdômen por videolaparoscopia já é uma realidade no Hospital de Retaguarda – HR, em Porto Velho. O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria do Estado da Saúde – Sesau, começou a oferecer o procedimento na última terça-feira (21). O objetivo inicial é atender pacientes com maior dificuldade de recuperação na cirurgia convencional. 

Dores após as refeições, idas ao pronto socorro, realização de exames, consultas e uso de medicamentos para amenizar a inflamação era a rotina da paciente Rosimeri Gomes Wurdel, de 53 anos, que precisava remover a pedra da vesícula, mas por conta do período mais crítico da pandemia teve seu procedimento suspenso.

“A dor me impedia de cuidar dos meus netinhos, da minha casa, de viver normalmente. Quando eu me recuperar, poderei brincar com eles e voltar à minha rotina, estou feliz” comemorou a paciente.

O cirurgião geral Marco Guedes, coordenador médico do centro cirúrgico, explicou que esse tipo de procedimento é feito com pequenas incisões na região abdominal para a inserção de tubos sutis e câmera, que transmite imagens da cavidade do abdômen para o monitor. “Uma cirurgia vantajosa, pelo processo curto de recuperação, logo os pacientes voltam à rotina normal” acrescentou.

Rosimeri Gomes Wurdel, de 53 anos, se recupera do procedimento realizado no Hospital de Retaguarda

Guedes conta também que, num primeiro momento, estão sendo selecionados pacientes com maior dificuldade para realizar a cirurgia tradicional. Como por exemplo, obesos ou outros com dificuldade de cicatrização e risco de infecções. “Com o decorrer do trabalho, todas as cirurgias serão feitas por vídeo, já estamos nos preparando para iniciar as cirurgias de hérnia”, destaca. 

A laparoscopia, palavra grega, significa “observar o abdômen”, é uma técnica que, em primeiro momento, era utilizada para diagnóstico e exames. Mas devido à sua forma pouco invasiva de resolver o problema do paciente, passou a ser utilizada como procedimento cirúrgico.

A diretora-geral do Hospital de Retaguarda, Áurea Scarponi conta que é um grande avanço ter o equipamento na unidade. “Muitos dos nossos pacientes são do interior do Estado, o que torna mais difícil a locomoção no pós-cirúrgico. O procedimento por vídeo traz mais conforto ao usuário”.


Fonte
Texto: Daiane Brito
Fotos: Daiane Brito e Breno Villar
Secom – Governo de Rondônia


DRT: 1908 /RO

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