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Economia

Bolsa tomba 3% com primeiras medidas de Lula e Haddad

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Prorrogação da desoneração de combustíveis e retirada da Petrobras de programa de desestatização levaram desconfiança ao mercado financeiro

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O primeiro pregão de 2023 foi traumático para a Bolsa de Valores brasileira, e o “cartão de visitas” do novo governo foi apresentado – e não agradou. Na esteira do anúncio das primeiras medidas da nova gestão na economia, o Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações negociadas na B3, fechou esta segunda-feira (2/1) despencando 3,06%, aos 106.376,02 pontos.
Na cotação mínima do dia, o Ibovespa baixou para 105,9 mil pontos. Na máxima, foi aos 109,7 mil. O volume negociado na primeira sessão do ano ficou em R$ 15,5 bilhões.

O que explica a queda do Ibovespa

O derretimento da Bolsa refletiu ainda o discurso de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no domingo (1º/1), em Brasília, e a indicação do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para a presidência da Petrobras, na sexta-feira (30/12) – quando o mercado brasileiro esteve fechado.

Para agravar o quadro, nesta segunda, Lula publicou, no Diário Oficial da União, duas medidas que levaram preocupação ao mercado: a prorrogação da desoneração dos combustíveis por mais 60 dias – o que foi interpretado como a primeira derrota de Haddad à frente do ministério (ele defendia o fim da desoneração) – e a retirada da Petrobras do programa de desestatizações criado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Como se não bastasse tudo isso, também há forte preocupação em relação à possível mudança na política de preços da Petrobras, hoje vinculada à flutuação dos valores no mercado internacional. Indicado por Lula para assumir a estatal, o senador Jean Paul Prates confirmou que a política de preços será modificada.

Alinhado às teses de Lula e do PT em relação aos combustíveis, Prates é um crítico da política de preços da companhia. Segundo o senador, os preços dos combustíveis devem ser tratados como “uma questão de governo, e não apenas de uma empresa de mercado”.

Fonte: metropoles


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