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Saúde

Porto Velho registra 429 casos de malária em janeiro; conheça sintomas e veja onde procurar ajuda

Dados da Semusa apontam que no ano passado, 7.199 casos de malária foram registrados nas zonas urbana e rural de Porto Velho.

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O mosquito Anopheles é o responsável por transmitir o protozoário causador da malária — Foto: GETTY IMAGES

Porto Velho registrou 429 casos de malária no mês de janeiro de 2023, isso corresponde a exatamente 19 casos a mais que no mesmo período do ano passado, quando a capital registrou 410. Os dados foram divulgados nesta semana pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).

Em todo o ano passado, houve o registro de 7.199 casos de malária nas zonas urbana e rural de Porto Velho.

A nível estadual, em 2022, Porto Velho, Candeias do Jamari, Guajará-Mirim, Nova Mamoré e Machadinho do Oeste concentraram 90% dos casos de malária em Rondônia, de acordo com dados da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa).

Mesmo com os registros concentrados nesses locais, o levantamento da Agevisa diz que os municípios conseguiram reduzir a incidência da doença em 2022 se comparado com o ano anterior. As reduções foram de 9%, 25%, 6%, 49% e 3,7%, respectivamente.

Mesmo assim, no total, Rondônia registrou 12.257 casos de malária em 2022. No ano anterior foram 14.339 casos.

A transmissão da malária

A malária é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles.

Ela não é contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença para outra pessoa. Para contrair a malária é necessário “ser picado” pela fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo protozoário Plasmodium.

Os sintomas

Segundo o Ministério da Saúde, entre os sintomas mais comuns da malária estão:

  • febre alta;
  • calafrios;
  • tremores;
  • sudorese;
  • dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica.

Já a malária grave pode conter um ou mais desses sinais e sintomas:

  • prostração;
  • alteração da consciência;
  • dispnéia ou hiperventilação;
  • convulsões;
  • hipotensão arterial ou choque;
  • hemorragias.

Onde procurar ajuda em Porto Velho?

Mosquito Anopheles é o transmissor da malária — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Mosquito Anopheles é o transmissor da malária — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

A prefeitura informou que pessoas com suspeitas de malária e sintomas leves podem procurar às unidades básicas do município.

Já nos casos graves, o atendimento de urgência e emergência acontece nas policlínicas José Adelino ou Ana Adelaide e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) das Zonas Leste ou Sul.

“O diagnóstico da doença é feito com a análise dos sintomas e a realização de exames, em que o profissional coleta uma gota de sangue do paciente e realiza a leitura da lâmina no microscópio”, informou a prefeitura.

No caso de Porto Velho, o responsável por receber todos os diagnósticos de malária de lâminas coletadas nos laboratórios da rede pública e privada é o Núcleo de Diagnóstico da Malária (NDM).

“Após a revisão das lâminas, os materiais que estão dentro da conformidade são enviados para controle de qualidade, atestado no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-RO), responsável por verificar a qualidade do diagnóstico e revisão feita pelo departamento municipal. Os exames que estiverem fora da conformidade ou com resultados divergentes, são informados por meio de um relatório técnico direcionado aos profissionais da rede pública ou privada”, disse a prefeitura.

Prevenção

Mulher passando repelente  — Foto: Ely Venâncio/EPTV

Mulher passando repelente — Foto: Ely Venâncio/EPTV

A Agevisa aponta que para reduzir a incidência da doença deve ser contínuo o trabalho conjunto entre o governo estadual, os municípios e a própria população. Veja abaixo quais as medidas de prevenção para combater o mosquito transmissor da malária:

Para toda a população

  • uso de repelentes,
  • uso de mosquiteiros;
  • roupas que protejam pernas e braços – principalmente ao entrar em regiões de mata;
  • telas de proteção em portas e janelas.

Para governos:

  • obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor;
  • limpeza das margens dos criadouros;
  • ações de borrifação de inseticida.

Fonte: G1/RO


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