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Saúde

Cuidados no Carnaval: ingestão abusiva de energéticos faz mal à saúde

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Foto de RODNAE Productions: pexels.com/

Na sexta-feira (17), já começaram as comemorações para o Carnaval, que só acontece oficialmente nos dias 20 e 21 de fevereiro. De acordo com o cardiologista Dr. Yuri Brasil, durante esta época do ano, é fundamental ter cuidados redobrados com a saúde, uma vez que as festas promovem um aumento na ingestão de bebidas alcoólicas e também dos famosos energéticos.

“Especialistas da Sociedade de Cardiologista do Estado de São Paulo (Socesp) classificam o produto como prejudicial à saúde de todo o organismo, pois, além de acelerar os batimentos cardíacos, apenas uma latinha já é capaz de estimular receptores responsáveis pela vasodilatação coronária e periférica, o que pode gerar problemas cardiovasculares até mesmo nos mais jovens”, explica o médico.

Um hábito bastante comum entre quem costuma ingerir álcool é misturar a substância com os energéticos, o que, segundo o cardiologista, representa um grande perigo.

“Esses drinks provocam um processo danoso ao corpo da pessoa, especialmente no coração e cérebro, já que, enquanto os destilados agem como calmantes, a mistura de cafeína com taurina é altamente estimulante, o que resulta em taquicardia, falta de ar, tontura e possíveis desmaios”, alerta.

Entre as consequências do consumo exagerado de energéticos estão: aumento da pressão arterial e arritmias. Em casos mais graves, o indivíduo pode ter um infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).

“Geralmente, os mais jovens consomem a bebida, pois ela traz a promessa de reduzir a fadiga e melhorar o estado de vigília, garantindo horas extras de diversão”, detalha o médico.

ORIENTAÇÕES

Esse tipo de bebida deve ser sempre evitado, principalmente se for ingerido junto com bebidas alcoólicas durantes as festas. Isso porque, além dos problemas cardiovasculares, os estimulantes podem causar outros desconfortos, como nervosismo, desidratação, insônia, tremores e até mesmo uma falsa sensação de que não há embriaguez, segundo o Dr. Yuri.

Fonte: Terra


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