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Calor pode bater recorde após fim do fenômeno La Niña; confira!

Isso acontecerá devido ao fim do La Niña e à volta do El Niño, fenômenos climáticos bastante expressivos.

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Imagem de pixabay

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a população deve se preparar para um episódio de calor recorde nos próximos meses. O fim do La Niña e a volta do El Niño, fenômenos climáticos bastante expressivos, são os responsáveis por essa mudança.

La Niña é um fenômeno climático que ocorre no Oceano Pacífico tropical e se caracteriza por temperaturas do mar mais frias do que o normal nessa zona. Esse esfriamento da água do mar pode ter efeitos no clima global, incluindo mudanças nas precipitações, nas temperaturas e nos padrões de vento.

Esse fenômeno durou um período longo, intensificando a seca e as chuvas ao redor do mundo. Iniciado em setembro de 2020, o acontecimento reduziu o aquecimento global. No entanto, mesmo com o resfriamento, os anos de 2021 e 2022 foram os mais quentes desde 2015, segundo a OMM.

“O resfriamento provocado pelo longo episódio de La Niña conteve, temporariamente, o aumento das temperaturas mundiais, apesar de o período dos últimos oito anos ter sido o mais quente já registrado”, explica o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.

Já o fenômeno El Niño ocorre no Oceano Pacífico tropical e se caracteriza por temperaturas do mar mais cálidas do que o normal nessa zona. Esse aquecimento da água do mar pode ter efeitos no clima global. “Se agora entrarmos em uma fase de El Niño, é provável que haja outro aumento das temperaturas mundiais”, completa Taalas.

De acordo com a OMM, existe uma probabilidade de 15% de o El Niño se formar entre abril e junho, mas ela aumenta para 35% entre maio e julho, chegando a 55% entre julho e agosto.

“Precisamos de mais dois, ou três, meses para termos uma ideia mais confiável do que vai acontecer. O monitoramento da oscilação entre as duas fases ajuda os países a se prepararem para possíveis impactos, como inundações, secas, ou calor extremo”, disse Álvaro Silva, consultor do órgão.

Vale ressaltar que ambos os fenômenos ocorrem em um contexto de mudança climática causada pela atividade humana que aumenta as temperaturas globais, afeta os padrões sazonais de chuva e provoca temperaturas mais altas.

Fonte: R7


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