Meio Ambiente
Seca extrema do rio Madeira pode isolar ribeirinhos e prefeitura de Porto Velho decreta estado de emergência
Cenário de extrema pode gerar isolamento total das comunidades do baixo Madeira, que já sofrem com o desabastecimento de água potável, de acordo com o decreto.
A prefeitura de Porto Velho decretou situação de emergência nesta quinta-feira (19), devido à redução histórica no nível do rio Madeira e a possibilidade de isolamento das comunidades do baixo Madeira, que já sofrem com o desabastecimento de água potável.
Além disso, a ameaça de desastres naturais pode agravar a escassez de água, alimentos, medicamentos, e até mesmo prejudicar a educação com a possível suspensão das atividades escolares.
De acordo com a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd), pelo menos 15 mil pessoas já são afetadas pela falta de água na região às margens do Madeira.
A Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico (ANA) emitiu uma resolução que oficializa a situação crítica de escassez de recursos hídricos no rio Madeira em Porto Velho e determina que a Defesa Civil e outras secretarias municipais realize ações necessárias para prestar assistência às comunidades ribeirinhas que estão sendo impactadas pela crise hídrica.
Segundo a Prefeitura de Porto Velho, o fenômeno El Niño está prolongando a temporada de seca, aumentando as temperaturas e reduzindo a umidade. Esses fatores também aumentam o risco de incêndios florestais em toda a região municipal. O que pode causar sérios impactos na saúde da população, especialmente nos grupos prioritários.
O decreto tem o prazo de vigência até 30 de novembro de 2023 e pode ser prorrogado.
Seca histórica no rio Madeira
A seca de 2023 é a maior já registrada em Porto Velho em 56 anos. Há quase um ano, o Madeira havia atingido a cota de 1,44 metro: o menor nível registrado em 17 anos, mas a marca foi superada e o rio chegou a 1,10 metro.
O Rio Madeira possui 1,5 mil quilômetros de extensão que antes era água, agora deu lugar a enormes bancos de areia, “montanhas” de pedras e a uma paisagem semelhante ao deserto.
A seca histórica provocou também a suspensão temporária das atividades em uma das maiores hidrelétricas do Brasil, afetou o acesso à água de mais de 15 mil moradores ribeirinhos e vem causando desafios na captação de água e no transporte de mercadorias.
O período de estiagem prorrogada, que afeta os rios da Amazônia, está ligada a dois fatores que impedem a formação de chuvas na região: o aquecimento das águas no Atlântico Norte e o fenômeno El Niño.
De acordo com as previsões metereólogas do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), a situação de escassez de chuvas poderá perdurar até o final de abril de 2024.
Fonte: G1/RO
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