Coluna Simpi
Coluna do Simpi: E nasceu o chocolate de Porto Velho
Como início, foi ministrado dois cursos para 20 microempreendedores individuais que já produziam doces bolos
Com a frase ‘”quem não gosta de chocolate” deu início a execução da ideia de fazer da capital de Rondônia, Porto Velho, uma Gramado, cidade do Rio Grande do Sul famosa por seus chocolates deliciosos, mas aqui temos o diferencial de oferecer o chocolate da Amazônia.
Rondônia hoje é o 3º maior produtor de cacau do Brasil e já recebeu diversos prêmios como o melhor cacau para fazer chocolate. Além do fato que, o cacau plantado em nossas terras, são considerados como excelentes para a reconstituição das florestas e recuperação de áreas degradadas, oferecendo até crédito de carbono, o que mostra que nosso chocolate não terá barreiras para comercialização na Europa como outros produtos produzidos em nosso pais.
Como início, foi ministrado dois cursos para 20 microempreendedores individuais que já produziam doces bolos e salgados. Uma das empresárias, Fatima Andrade uma da líderes do projeto e confeiteira com mais de 15 anos de experiência, que reside há 20 anos em Porto Velho. Fátima compartilha com entusiasmo sua jornada e paixão recente pelo chocolate: “Nunca pensei que iria me apaixonar tanto por chocolate.
Sou confeiteira há mais de 15 anos e nunca tinha me interessado em trabalhar exclusivamente com chocolate, isso até fazer o curso de chocolate Bean to Bar ano passado oferecido pelo Simpi e pelo Sebrae. Desde então venho estudando cada dia mais, sonhando e idealizando o projeto de fabricar chocolate Bean to Bar, com cacau e ingredientes aqui da nossa Rondônia, pois aqui podemos encontrar amêndoas de excelente qualidade, produtores ganhadores de prêmio de melhor cacau inclusive.”
A decisão de Fátima de se especializar na produção Bean to Bar, que envolve o processo completo desde o grão até a barra de chocolate, é uma aposta na qualidade do cacau local. Rondônia, conhecida por sua diversidade agrícola, agora desponta também como um promissor polo na produção de chocolate artesanal. “Por isso acredito muito no potencial de ser sucesso. Já sinto o aroma e gostinho do chocolate chegando e seduzindo o paladar dos Rondonienses e demais Brasileiros,” afirma Fátima, confiante no futuro brilhante de seu empreendimento.
A produção do chocolate com cacau rondoniense não só destaca a riqueza dos recursos naturais da região, mas também promove o desenvolvimento econômico local, incentivando os agricultores e produtores a investirem na qualidade e na sustentabilidade de suas plantações. Com essa iniciativa, Fátima Andrade espera, não apenas conquistar o paladar dos consumidores, mas também colocar Rondônia no mapa das melhores produções de chocolate do país.
Assista:
Em junho de 2024, os debates sobre a evolução digital nas áreas tributárias, jurídicas e societárias das empresas têm ocupado o centro das discussões em diversos programas especializados. Por conta disso, um programa específico vem destacando-se pela abordagem de dois pontos cruciais. O primeiro deles é a Operação LOC, conduzida pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, focada no Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação (ITCMD). O segundo ponto discutido refere-se à implementação do Domicílio Eletrônico Judicial (DEJ).
A partir de 30 de setembro, será obrigatório para MEIs, micro e pequenas, as médias e grandes empresas se cadastrarem no REDESIM-DEJ. Essa nova plataforma centralizará todas as comunicações judiciais, como citações e intimações, procedidas pelos tribunais brasileiros.
A adesão é crucial para evitar penalidades como multas e a possibilidade de revelia em processos judiciais, representando uma significativa modernização na relação entre empresas e o sistema judiciário. Essas iniciativas ilustram não apenas a digitalização crescente nos processos empresariais e legais, mas também um novo paradigma na interação entre contribuintes e o Estado.
A adaptação às novas exigências tecnológicas não apenas facilita a administração fiscal e judicial, mas também redefine as responsabilidades e obrigações dos agentes econômicos perante as autoridades competentes.
Assista:
Organizada pelo Governo do Estado de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico – SEDEC, da Superintendência Estadual de Turismo – SETUR e do Instituto Fecomércio – RO, a Expo Turismo Rondônia 2024 será realizada nos dias 4 e 5 de julho (quinta e sexta-feira) das 14h às 22h, e no dia 6 de julho (sábado) das 10h às 18h, no Centro de Eventos Soraia Vilela – SESI, em Porto Velho.
O evento contará com a participação de 70 expositores de variados segmentos turísticos, uma praça de alimentação e uma expectativa de público de aproximadamente 10 mil pessoas ao longo dos três dias. A Expo Turismo Rondônia 2024 visa incentivar e promover o turismo no estado, oferecendo inúmeras atividades e experiências turísticas.
Os principais focos do evento incluem a Sistematização de Programações Turísticas, Turismo Receptivo e Pesca Esportiva. Além disso, o evento oferecerá condições para aprimoramento, qualificação e fortalecimento do trade turístico, abrangendo hotéis, pousadas, bares, restaurantes, agências de viagens, balneários, atrações naturais, parques, entre outros. Um dos principais desafios da Expo Turismo Rondônia é posicionar o estado como um destino turístico de destaque na Região Norte, atraindo viajantes em busca de experiências autênticas e contato direto com a natureza.
Alcançar essa meta fortalecerá a comercialização da diversificada cadeia produtiva turística e da pesca esportiva, contribuindo significativamente para o desenvolvimento econômico e social da região. Serão instalados mais de 70 estandes oferecendo uma variedade de atrações, incluindo exposições de serviços e produtos, palestras, mostras gastronômicas e de artesanato, rodas de conversas, encontros de negócios, mesas-redondas com empresários do trade turístico, oficinas, dinâmicas de pesca esportiva, campeonato de arremessos, amostras culturais e outras programações integrando lazer e educação. Haverá também debates sobre o impacto econômico gerado pelo turismo e pelo segmento da pesca esportiva.
Convite:
Com mais de 15 milhões de registros ativos, essa categoria oferece uma via de formalização com uma abordagem simplificada e custos reduzidos. Essas características facilitam o ingresso de pequenos empresários no mercado e oferecem benefícios como aposentadoria e salário-maternidade através do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Atualmente, projetos de lei visam expandir as possibilidades para os MEIs, abrangendo um aumento no limite de faturamento e a possibilidade de contratação de mais funcionários, fatores que poderiam impulsionar ainda mais o empreendedorismo no país.
As novas leis como o PLP 108/21 está gerando expectativas altas entre os microempreendedores. Propõe-se que o limite de faturamento anual do MEI seja ajustado de R$ 81 mil para até R$ 130 mil. Além disso, o projeto permite que cada MEI possa empregar até dois trabalhadores, possibilitando a expansão dos negócios. Uma mudança significativa proposta é a inclusão do benefício de seguro-desemprego para os MEIs, uma vantagem da qual atualmente não dispõem.
Outra alteração impactante sob avaliação é a proposta de elevação do teto de faturamento para R$ 144,9 mil. Isso não apenas aumentaria o alcance do MEI, mas também introduziria uma rampa de transição para aqueles que ultrapassarem os novos limites, facilitando sua migração para a categoria de Microempresa (ME).
O fórum discute também a implementação de uma nova faixa de alíquota no Simples Nacional, que variaria conforme o faturamento, tornando o processo mais ajustável às realidades diferentes de cada negócio. À medida que essas propostas avançam, é crucial que os MEIs se mantenham informados e preparados para adaptar-se às novas regulamentações, garantindo assim a continuidade e expansão de seus empreendimentos.
O programa dessa semana recebeu o Advogado e economista Renato Opice Blum, reconhecido como um dos ícones do direito digital no país. Na conversa, Renato destacou a necessidade urgente de regulamentação para lidar com os dilemas éticos e legais que surgem com o avanço tecnológico.
“Nosso papel como sociedade é adaptar-se e regular essas novas fronteiras tecnológicas para garantir transparência, segurança e justiça”, enfatiza, enquanto discute os impactos da IA no cenário global e suas implicações para a privacidade individual e a integridade das informações. Durante a conversa, ele compartilhou suas experiências lidando com casos complexos de segurança cibernética e proteção de dados, destacando como a evolução tecnológica transformou não apenas as práticas legais, mas também a própria natureza dos crimes digitais.
O avanço da inteligência artificial não só abre novas possibilidades para a inovação, mas também amplia os riscos de vulnerabilidades e ataques cibernéticos sofisticados, observa Renato, enfatizando a importância de uma abordagem proativa na regulamentação e na educação pública sobre os perigos e benefícios dessa tecnologia.
“Inteligência artificial abre a porteira para fraude”, ponderou, refletindo sobre as implicações éticas e legais das tecnologias emergentes. Ele discutiu também as crescentes preocupações com relação aos ataques cibernéticos automatizados, como ransomwares, enfatizando a importância da atualização de sistemas e políticas de segurança robustas. Ao abordar o fenômeno dos deepfakes, Renato alertou sobre os perigos das informações falsas criadas artificialmente, que podem ter consequências sérias no campo jurídico e social.
Ele destacou a necessidade urgente de regulamentação para mitigar esses riscos crescentes. “Existem duas coisas que a inteligência artificial nunca vai ter, nunca terá espírito nem alma”, reflete, encerrando a conversa com uma nota de reflexão sobre os limites da tecnologia.
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