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Ciência

5 coisas que o corpo experimenta quando é cremado: Uma Análise Profissional!

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Foto: freepik.com/

A cremação de corpos é uma prática antiga que atravessa várias culturas e tradições. Muitos se perguntam o que acontece exatamente com o corpo durante esse processo. O corpo passa por várias etapas, desde a preparação inicial até a transformação completa em cinzas. Durante a preparação, dispositivos não naturais, como implantes e marcapassos, precisam ser removidos para evitar explosões na câmara de cremação.

Quando o corpo é finalmente colocado na retorta, ele começa a ser queimado e oxidado até restar apenas a estrutura esquelética. Interessantemente, o crânio é a única parte do corpo que geralmente mantém sua forma e densidade após a cremação. Os tecidos moles se vaporizam, e os ossos geralmente trincam devido ao calor intenso.

Segundo a Cicloassist, esse processo pode levantar muitas dúvidas e curiosidades, especialmente entre familiares e aqueles que consideram a cremação uma opção para os entes queridos. O uso de caixões ecológicos, sem verniz e tintas, é comum no Brasil, garantindo que o processo seja o mais limpo possível do ponto de vista ambiental. Além disso, a cremação está profundamente ligada a várias tradições e aspectos religiosos, refletindo a diversidade cultural do país.

O Processo de Cremação

O processo de cremação envolve várias etapas, desde a preparação inicial do corpo até o manejo das cinzas após a incineração. Abaixo estão descritos detalhadamente esses procedimentos.

Preparação Antes da Cremação

Primeiramente, é essencial obter uma autorização formal para proceder com a cremação, conforme estipulado por lei. Após o óbito, deve-se aguardar ao menos 24 horas antes de iniciar o processo. Durante este período, o corpo é armazenado em uma câmara fria.

Antes da cremação, implantes como marca-passos, que poderiam explodir sob altas temperaturas, são removidos. O corpo é colocado em um caixão específico para a cremação, geralmente feito de materiais que queimam rapidamente sem liberar toxinas prejudiciais.

Etapas da Cremação

O corpo é então transferido para a câmara de cremação, que é aquecida a temperaturas próximas de 1.000 °C. A incineração dura geralmente entre 1,5 a 3 horas, dependendo do tamanho do corpo e das condições da câmara.

Durante o processo, o corpo é reduzido a restos mortais—principalmente ossos—devido às altas temperaturas. Gás natural é frequentemente usado para manter a alta temperatura necessária para uma cremação eficiente. Os ossos remanescentes são então pulverizados em um equipamento chamado cremulador para serem transformados em pó.

Após a Cremação

As cinzas resultantes, agora em formato de pó, são recolhidas e colocadas em uma urna. A escolha do destino das cinzas é diversa; elas podem ser enterradas em um jazigo, armazenadas em um columbário, ou até dispersas em um local significativo para a família.

A urna pode também ser usada em cerimônias de sepultamento ou outros rituais funerários. Em alguns casos, parte das cinzas é transformada em joias comemorativas ou outros memoráveis. A decisão sobre o destino das cinzas é convencionalmente discutida antes do óbito, respeitando os desejos do falecido.

Este procedimento respeita normas legais e sanitárias rigorosas para garantir uma despedida digna e higiênica.

Aspectos Socioculturais e Legais

Este artigo explora a percepção cultural e religiosa da cremação, os requisitos legais e a documentação necessária, além das possibilidades de escolha e personalização do processo.

Percepção Cultural e Religiosa

Diversas religiões e culturas têm visões distintas sobre a cremação. No hinduísmo e no budismo, a cremação é comum e vista como um rito de passagem essencial após a morte. Em contraste, o islamismo e o judaísmo preferem tradicionalmente o enterro, considerando a cremação uma prática inaceitável.

No catolicismo, a cremação é permitida, mas a Igreja recomenda que as cinzas sejam mantidas em um local sagrado, como um cemitério. Em muitas culturas, a cremação é favorecida por ser um processo mais econômico comparado ao enterro tradicional, especialmente em áreas urbanas onde o espaço é limitado.

A família desempenha um papel crucial na decisão da cremação, respeitando as tradições e os desejos do falecido.

Legislação e Documentação Necessária

No Brasil, a cremação está regulamentada por lei, exigindo uma série de etapas burocráticas. Segundo a Lei 6.015/1973, é necessária a autorização judicial e a documentação adequada, incluindo o atestado de óbito e a declaração expressa da vontade do falecido em ser cremado.

Em casos onde a vontade não foi explicitada, o consentimento da família é obrigatório. A lei também estipula a necessidade de obter certificação de que a causa da morte não foi criminosa. Implantes, por exemplo, devem ser removidos antes do processo de cremação para evitar complicações técnicas e ambientais.

Essas exigências visam garantir que o processo seja realizado de forma ética e legal.

Escolha e Personalização

A personalização da cremação permite a escolha de recipientes variados para manter as cinzas, como urnas de madeira, cerâmica ou até mesmo joias feitas com ouro e outros materiais. Estas opções refletem os valores e tradições da família, oferecendo maneiras singulares de homenagear o familiar.

Além da urna, o velório pode ser adaptado para incluir cerimônias religiosas ou personalizadas, respeitando as crenças do falecido e de seus familiares.

A cremação pode ser um processo mais econômico que o enterro, dependendo dos itens escolhidos, desde o tipo de urna até os serviços adicionais, atendendo diferentes preferências e orçamentos.

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