Agronegócio
4º Tour da Soja zona da mata, Rondônia
Uma caravana formada por 15 produtores, 10 Agrônomos e empresários, num total de 60 pessoas realizaram o 4º Tour da soja na zona da mata do estado de Rondônia. Eles percorreram por vários municípios, Espigão do Oeste, Pimenta Bueno, Rolim de Moura, Santa Luzia, Alto Alegre e Alta Floresta.
Com o objetivo de conhecer as terras férteis que estão transformando Rondônia na terra da soja. A caravana percorreu um trajeto onde existem aproximadamente um milhão de hectares de terras produzindo soja.
“O objetivo da caravana é enxerga as realidades de cada região, as semelhanças que elas tem entre si, para que possamos nos ajudar e para que os produtores possam alcançar uma melhor produtividade. Observando o que o outro produtor está fazendo e que tem dado certo, o outro produtor vai aplicar também em sua propriedade e assim poder difundir alguma tecnologia, novidade de mercado ou de campo que pode ajudar, exemplo; uma praga, doença que pode estar sendo problema para um produtor mas que para outro ainda não está sendo, o que queremos é contribuir para que o investimento seja garantido, explica o Responsável técnico, Alexsandro Vestemberg.
“Exitem várias formas de entender o que é a tecnologia, alguns acham que é máquina, outros acham que é a adubação, mas na verdade é um conjunto. Como é uma cultura de grandes investimentos, nos usamos a tecnologia para diminuir riscos, quanto mais amparado com tecnologia, manejo correto, não demasiadamente, mas de forma correta estaremos mais seguro quando trabalhamos com esse tipo de estratégia”, destaca o Engenheiro Agrônomo, Nicolai Teodoro.
O sojicultor, Ildo Perissari, já foi um grande pecuarista, mas hoje o seu investimento é na lavoura de soja, não trabalha mais com gado e conta que; “minha terra é fértil e boa, mas deu muito fungos, cigarrinhas. Eu comecei reforma os pastos e resolvi investir na lavoura de soja, no início foram 20 hectares de terra, todo ano eu tinha um pedaço de pasto para reformar e com isso foi aumentando a lavoura, hoje tenho quinhentos hectares de terra completo de soja”, destaca o sojicultor.
Segundo o Responsável técnico, Alexsandro Vestemberg, ainda há áreas a vontade de pastagens degradadas, que não estão sendo aproveitadas para a criação de gado de leiteiro e essas áreas degradadas podem ser ocupadas por soja, milho, onde pode gerar uma produtividade, um produto comercial rentável ao produtor e com a possibilidade de recuperar o solo degradado. Muito produtores que reformam a pastagem acabam investindo um capital alto para novamente ter um bom pasto, porém com a lavoura de soja, milho, arroz, entre outras culturas é possível fazer a reforma, melhorar o solo e ainda ter um ganho comercial, então o produtor investe e logo tem resultado a curto prazo, enfatiza, Alexsandro.
Fonte: Rolim Notícias
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