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Energisa nega cortes ilegais. Fim do abastecimento é só para quem faz “gato”

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A Energisa dá sua versão. Muito criticada, a empresa que comprou a Ceron explica, em detalhes, sobre o valor das contas de energia e ainda, sobre os polêmicos cortes no abastecimento que autoriza. Detalha ainda sua batalha contra os famosos “gatos”.

O presidente da empresa, André Luis Theobald, participou nessa segunda-feira do programa Papo de Redação, com os Dinossauros do rádio, a atração de maior audiência em Rondônia. Respondeu  a todas as perguntas dos Dinossauros e a várias outras, enviadas pelos ouvintes de Porto Velho e várias cidades do Estado.

Com relação aos novos  valores das contas, Theobald explicou que não há reajuste da tarifa cobrada pela empresa, mas sim o de impostos e tributos, que incidem sobre o valor do consumo. Creditou o aumento de muitas contas ao excesso de calor, que faz com que o consumidor acabe gastando muito mais energia, principalmente com ar condicionado. Lembrou que, do total que o consumidor paga, 80 por cento são repassados para pagamentos desses impostos e para a  empresa geradora.

Pela distribuição, que é o que ela faz, restam apenas 20 por cento do valor, que é destinado à Energisa.  Ainda, desse percentual, são pagos novos impostos e mais compromissos da empresa, restando a ela um percentual pequeno do pacote geral do valor da conta.

O presidente da Energisa defendeu também as ações da empresa no combate aos “gatos”, ou seja, do roubo de energia. É nessa ação que a empresa tem agido com dureza. Faz os cortes de energia de quem a rouba em qualquer horário, seja em final de semana ou em feriados ou até à noite. Não há outra forma de combater o roubo.

André Theobald nega, contudo, que o mesmo critério seja usado para cortes de quem está com sua conta em atraso. Para ele, não há interesse em cortar energia, mas sim de renegociar e receber os valores a que tem direito. E sublinhou que a Energisa segue rigorosamente toda a legislação, antes de,  eventualmente efetuar cortes: avisa o contribuinte, dá prazo para que ele regularize sua pendência e, ainda, só determina o corte pelo menos depois de 15 dias do aviso oficial que o fará.

A Energisa não aceita, mesmo, é que mais de 28 por cento de toda a energia que distribui em Rondônia, seja roubada. Por isso, o combate duro às ligações clandestinas;  todas elas, se acabarem, podem representar, de imediato, uma diminuição de 5 por cento na conta.

Ele ainda falou nos investimentos que estão sendo feitos e serão feitos a curto e médio prazos no Estado e na abertura de dezenas de postos de trabalho em dez meses, com a  perspectiva de contratar mais 600 trabalhadores, a partir de 2020.

A Energisa, enfim, começa a falar com seu consumidor. Pode ser esse o caminho para diminuir tantas críticas que se tem ouvido, contra a empresa.

 Fonte: tudorondonia


DRT: 1908 /RO

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