Como a globalização afeta as escolas do Brasil?

A globalização afeta as escolas do Brasil à medida que o mundo atual encontra-se cada vez mais sem fronteiras. 

Foto: Pixabay

Se antes, era necessário você se deslocar fisicamente por milhares de quilômetros para uma reunião, atualmente, essa mesma reunião é feita online. 

De fato, a internet ajudou a diminuir as distâncias entre as mais variadas culturas espalhadas pelo mundo. Com isso, o ensino nas escolas do Brasil também teve que ser adaptado, para se tornar mais coerente com o mundo atual. Por exemplo, essa adaptação pode começar a explicar às crianças nas escolas como a internet vem sendo importante para a economia. Afinal, marketing digital, consultoria de SEO e vários outros assuntos tornaram-se cada vez mais importante na vida das pessoas.

Mas, como a globalização afeta de fato o ensino e as escolas do Brasil? Vamos analisar alguns pontos desse impacto nas unidades de ensino espalhadas pelo nosso país. 

• Globalização e educação 

Quando se pensa em globalização e como ela afeta as práticas educacionais no Brasil, é importante estabelecer que a educação deve se adequar à globalização, mas sem ser manipulada por ela. 

É importante que as escolas reforcem sua identidade cultural, mas também façam o aluno entender que ele é peça de um cenário no qual existem indústrias, empresas e diversas outras unidades. 

Assim, o ideal é que o ensino seja amplo, sem adestrar, mas capaz de levantar o senso crítico do aluno, que também deve ser capaz de perceber sua importância em toda a cadeia produtiva. 

Portanto, atualmente, as escolas devem ensinar bem mais do que somente os conceitos básicos de Geografia, por exemplo, ao explicar a geopolítica de países distantes e como isso pode afetar a vida de cada um. 

Outro ponto é que, cada vez mais, alguns fatores têm sido reforçados no ensino, para que o aluno ganhe mais bagagem cultural e esteja mais preparado para o concorrido mercado de trabalho atual. 

• Diferenciais nas práticas educativas 

Os diferenciais nas práticas educativas não estão presentes em toda escola pública ou particular. Muitas vezes, são encontrados apenas em poucas instituições, mas espera-se que cada vez mais, esses diferenciais sejam aplicados, melhorando a qualidade do ensino como um todo. 

• Ensino de idiomas 

Se antes o inglês já era considerado essencial, atualmente, muitas empresas questionam qual idioma o candidato domina, fora o inglês. Mesmo assim, o inglês ainda é dominante no ensino de idiomas nas escolas. 

Dessa forma, algumas escolas apostam no ensino do alemão e do mandarim, por exemplo, devido à importância que Alemanha e China tem, no mercado mundial. 

De fato, a globalização afeta as escolas no Brasil de uma maneira tão singular que alunos brasileiros também têm buscado ensino superior em faculdades espalhadas pelo mundo. 

E com isso, o ensino de idiomas, nas escolas, torna-se cada vez mais necessário. 

• Tecnologia da informação 

O estudo de informática, softwares e ambiente virtual também já faz parte da grade curricular dez várias instituições de ensino. 

Para aqueles que ainda não dominam, é necessário investir em cursos especializados, como um curso de digitação online na Superprof, que certamente trará agilidade e fará diferença ao aluno, na hora de se candidatar a um trabalho. 

De fato, ramos como atendimento ao cliente e pesquisas, por exemplo, necessitam de agilidade e entendimento da informática. Por isso, cursos assim são bastante importantes. 

Além disso, a familiaridade com a internet, tanto em computadores como em celulares, será algo exigido de todos os alunos, para praticamente qualquer área que se pretenda seguir. 

• Robótica 

Outra modalidade que vem ganhando espaço no ensino de escolas espalhadas pelo Brasil, graças à influência da globalização no ensino é o ensino da robótica. 

Além de ser uma modalidade que chama atenção dos alunos, a robótica envolve conhecimentos práticos de planejamento, estratégia, trabalho em grupo, fora as tradicionais disciplinas de matemática e física, por exemplo. 

Competições de robôs entre escolas vêm se tornando comum no Brasil, assim como já são nos Estados Unidos. E um país que ainda patina no desempenho dos alunos em matemática, pode apostar que a robótica surge como uma aliada para uma futura melhora. 

• Educação emocional 

Que os brasileiros são emocionais, todos sabemos. Mas, que saber lidar bem com as emoções para que elas não interfiram no desempenho do aluno na escola (e depois na vida adulta) ainda é terreno novo para muitas escolas. 

Como muitos alunos sentem-se pressionados pelas provas, vestibulares ou por terem que enfrentar cedo o mercado de trabalho, instituições de ensino têm apostado na educação emocional. 

A educação emocional traz ao aluno a descoberta de ferramentas para saber lidar melhor com momentos de estresse. E como fazer com que esses momentos não influenciem negativamente outros. 

Dessa forma, algumas escolas contam com apoio de psicólogos, psicopedagogos, fazem trabalhos de expressão e também apresentam outras alternativas, para fazer com que o aluno evolua também no quesito emocional. 

Embora incipiente, cada vez mais profissionais equilibrados emocionalmente são valorizados ao redor do mundo. E o ensino da educação emocional como parte das práticas educativas é uma boa forma de ajudar os alunos a lidarem melhor com suas realidades e problemas na vida. 

Assim, com esses diferenciais, muitas escolas brasileiras tentam se adequar, como também melhorar o ensino frente ao impacto da globalização nas escolas do Brasil.

Por: Lucas FBS