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IBGE abre novo concurso para 6,8 mil vagas temporárias para o Censo 2022

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Coleta domiciliar do Censo Demográfico 2022 — Foto: BRUNO ROCHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu mais um processo seletivo para 6.765 vagas temporárias para o Censo Demográfico 2022.

As vagas são distribuídas da seguinte forma:

As vagas são para todo o país – clique aqui para ver a lista com os locais as vagas.

A jornada de trabalho para a função de recenseador é de, no mínimo, 25 horas semanais. A previsão de duração do contrato é de até três meses, podendo ser prorrogado.

A remuneração será por produção, calculada por setor censitário, conforme taxa fixada e de conhecimento prévio, de unidades recenseadas (domicílios urbanos e/ou rurais), tipo de questionário (básico ou amostra), pessoas recenseadas e registro no controle da coleta de dados.

O recenseador tem como principal função entrevistar os moradores durante a coleta. Como a remuneração é por produção, ela pode variar de acordo com o tempo dedicado ao trabalho e o grau de dificuldade na abordagem aos domicílios.

A jornada de trabalho de agente censitário municipal e supervisor é de 40 horas semanais, sendo 8 horas diárias. A previsão de duração do contrato de ambas as funções é de até 5 meses, podendo ser prorrogado.

O agente censitário municipal gerencia o trabalho do posto de coleta, enquanto o agente censitário supervisor, subordinado ao municipal, tem como principal função orientar os recenseadores durante a execução dos trabalhos de campo.

As vagas para as funções de agente censitário municipal e agente censitário supervisor terão inscrição única. Ao candidato que obtiver melhor classificação no concurso será oferecida a vaga de agente censitário municipal. Aos demais candidatos classificados serão asseguradas as vagas de agente censitário supervisor, obedecida a ordem de classificação.

Inscrições e provas

Clique aqui para acessar a ficha de inscrição. Não será cobrada taxa de inscrição.

A seleção ocorrerá por meio de análise de títulos, que abrange a titulação acadêmica dos candidatos.

Desistências de recenseadores

De acordo com reportagem da BBC, mais de 160 mil recenseadores já foram contratados e outros 10 mil estão em treinamento. Até o momento, 6.550 rescisões foram registradas em todo o país, o que representam menos de 5% do total de contratados e estão dentro do previsto, segundo o IBGE.

Entre os fatores citados na reportagem pelos recenseadores que estão abandonando seus postos estão a insuficiência de ajuda de custo para a realização do trabalho (como auxílio transporte e alimentação), atrasos nos pagamentos, além de episódios de ameaças, racismo e assédio sexual.

Dados internos do instituto, aos quais a BBC News Brasil teve acesso, mostram que a média nacional de recenseadores contratados, em relação ao número de vagas, estava em 76% no último dia 16 de agosto.

Em nove estados, o percentual de contratação está abaixo da média nacional. As piores situações acontecem no Mato Grosso (51%) e São Paulo (57%), mas também estão abaixo da média Espírito Santo, os três estados da região Sul, Mato Grosso do Sul, Goiás e Rondônia.

“[Sudeste, Sul e Centro-Oeste] são regiões historicamente com taxas de desemprego menores. Como de praxe nos Censos, os processos seletivos seguem em andamento também durante a operação censitária”, disse o IBGE, em nota, quando questionado sobre o baixo preenchimento de vagas nessas regiões.

Fonte: G1/RO


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