PRF informa que vai utilizar ‘intensiva força policial’ para desobstruir rodovias em RO

“A Polícia Rodoviária Federal optou pelo diálogo, estratégia maior na área de gestão de crise. Conseguimos desobstruir quase uma dezena de pontos de bloqueio sem os registros de conflitos ou intercorrências, porém, este modo de ação exauriu seus efeitos”, informou em nota.

De acordo com a instituição, mesmo cientes das possibilidades de serem multados e também do posicionamento do atual presidente Bolsonaro contra os bloqueios, os manifestantes continuam “restringindo o direito de ir e vir da população”.

A polícia aponta ainda sobre o “risco real” de desabastecimento de produtos essenciais, causado pelos bloqueios ilegais. Como exemplo: combustível, insumos médicos e alimentos.

Deste modo, será iniciado pela PRF um “protocolo de desobstrução das rodovias de modo coercitivo, utilizando intensiva força policial”. A ação deve iniciar pelos municípios de Porto Velho e Candeias do Jamari.

A Força Tarefa é composta por: unidades da PRF em Porto Velho, Batalhão de Choque da Polícia Militar, Grupo de Choque da Força Nacional, Grupo de Primeira Intervenção da Polícia Federal e Corpo de Bombeiros.

Ainda segundo a polícia, a desobstrução deve começar entre Porto Velho e Candeias do Jamari. De acordo com o último balanço, divulgado pela PRF às 9h57, dez pontos de bloqueios estavam ativos em Rondônia, nas BRs 425, 364 e 429. São eles:

Segundo o MP, a solicitação acontece depois que prefeitos alegaram que há cidades que estão totalmente ou parcialmente sem combustível. De acordo com os prefeitos, a falta de combustível, também atinge os ônibus que fazem o transporte de estudantes de áreas rurais para a cidade.

As primeiras manifestações em Rondônia tiveram início na noite do domingo (30), logo após o resultado das eleições que declarou Lula como novo presidente do Brasil.

Os manifestantes atearam fogo em barris e pneus, descarregaram terra nas BRs para bloquear e utilizaram veículos para impedir a travessia. São liberados a trafegar somente os veículos de emergência, como ambulâncias.

Fonte: G1/RO