Confirmados 24 casos de leptospirose e 1 óbito em Rondônia

Foto: divulgação

Diagnosticar os sintomas da leptospirose ainda não é tarefa fácil para médicos e enfermeiros. A suspeita da doença é parecida com outras patologias, à leptospirose causa febre mal estar e dor no corpo e por isso é muitas vezes confundida com a dengue.

Para auxiliar o diagnóstico de profissionais da saúde da atenção primária, média e alta complexidade foi realizada ontem (13) pela Agevisa uma capacitação em manejo clínico da leptospirose, dengue, hantavirose, febre maculosa e outras arboviroses no auditório do Rondon Palace Hotel, em Porto Velho.

De acordo com a Coordenadora Estadual do programa de leptospirose Luzimar Amorim a capacitação serviu para aumentar a suspeita clínica da leptospirose na região. “O objetivo é capacitar os profissionais para que aumente o manejo clínico e diminua os casos graves’’, disse Luzimar.

Nos últimos quatro anos foram confirmados 599 casos de leptospirose em Rondônia, que resultaram 24 óbitos. Desde 2014, Porto Velho, Ouro Preto do Oeste e Machadinho do Oeste são os municípios que apresentam os maiores casos de suspeitas.

“Muitas vezes o paciente é tratado como se fosse dengue, mas na realidade depois de alguns dias ele evolui para o quadro de leptospirose, que é em algumas situações tão grave quanto a dengue, mas com outro tipo de tratamento’’, disse o Médico especialista em medicina tropical Dalcy Albuquerque Filho.

Dalcy também destaca o tratamento específico para a leptospirose é realizado com antibióticos, para que isso aconteça o médico precisa saber qual situação de risco o paciente se expôs.

A leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria presente na urina do rato. Pode ser transmitida pelo contato com água ou lama contaminada com urina de animal infectado.

Em 2019 já foram confirmados 24 casos de leptospirose em Rondônia com um óbito no município de Cacoal.

Fonte: Diário da Amazônia