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Agronegócio

Idaron alerta para os riscos da utilização irregular de drones na aplicação de agrotóxicos

Aplicações irregulares podem comprometer nascentes de água, lavouras e ameaçar a saúde de animais e pessoas.

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Considerando o crescimento da utilização de aeronaves remotamente pilotadas, drones, na aplicação de agrotóxicos no estado de Rondônia, a Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril – Idaron vem a público alertar quanto aos riscos da atividade, quando feita em desacordo com as normas da Portaria Mapa nº 298, de 22 de setembro de 2021, que regulamenta o uso de ARP’s na pulverização agrícola.

“O primeiro ponto a destacar, é que os operadores de drones devem possuir registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, através de requerimento no Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários – Sipeagro, além do cadastro como prestador de serviço na aplicação de agrotóxicos junto à Idaron”, explicou o gerente de inspeção e defesa sanitária vegetal, Jessé de Oliveira.

Durante as operações de pulverização, diversas regras extremamente importantes devem ser respeitadas pelo operador da ARP. Estas regras objetivam dar segurança ao processo, evitando a contaminação do meio ambiente, como por exemplo o respeito à distância mínima de 20 metros de povoações, agrupamentos de animais e de mananciais de captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente; o uso de produtos específicos para essa modalidade de pulverização; a intensidade e direção do vento e a pulverização em horários com temperaturas mais amenas, entre outras regras imprescindíveis.

Outro ponto destacado pela Idaron é que, nas proximidades do local onde será pulverizado o agrotóxico, deverá ser fixada placa de sinalização visível para pessoas não envolvidas na atividade contendo a expressão: “CUIDADO! OPERAÇÃO COM DRONE”.

No local da operação, também deve ser mantido fácil acesso ao extintor de incêndio (de categoria adequada para equipamentos eletrônicos), sabão, água para higiene pessoal e caixa contendo material de primeiros socorros, observando ainda as orientações específicas contidas na bula ou no rótulo do produto. “Outra exigência é que, nesse mesmo local, devem constar, de forma legível, o endereço e os números de telefones de hospitais e centros de informações toxicológicas”, acentua o coordenador estadual do programa de controle e fiscalização de agrotóxicos, Sirley Ávila Queiroz. “Salientando que a equipe de campo deverá obrigatoriamente usar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)”.

O alerta da Idaron tem por objetivo prevenir a contaminação de pessoas, animais e do meio ambiente por resíduos de agrotóxicos que, invariavelmente, são carregados pelo vento, alcançando regiões fora da área de pulverização. “Iniciaremos uma séria de atividades visando a orientação tanto ao produtor quanto aos operadores de drones para que a pulverização de agrotóxico em áreas de plantio não seja danosa ao ecossistema”, acentuou Sirley Ávila


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