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Justiça

Mais de 2 mil cabeças de gado e 100 ‘barracos’ foram retirados do Parque Estadual

Além disso, 23 famílias que viviam no local saíram voluntariamente. Todas as construções ilegais foram destruídos pelos policiais e fiscais que participam da ação.

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Barracos construídos dentro do Parque Estadual Guajará-Mirim — Foto: Silas Paixão/Ministério Público de Rondônia

Mais de 2 mil cabeças de gado estavam sendo criadas dentro do Parque Estadual Guajará-Mirim e sua zona de amortecimento, conhecida como “Bico do Parque”. Os animais e cerca de 100 barracos construídos ilegalmente foram retirados do local durante a Operação Mapinguari, conduzida pelo Ministério Público de Rondônia (MP-RO).

Além disso, 23 famílias que viviam no local saíram voluntariamente e retiraram a maior parte das cabeças de gado da unidade de conservação antes da chegada das equipes de segurança.

De acordo com os investigadores, a maioria dos barracos não funcionavam como moradia. Uma organização criminosa é suspeita de grilagem e venda de lotes da área que é pública e de proteção ambiental.

Todas as construções ilegais foram destruídos pelos policiais e fiscais que participam da ação.

Construções ilegais foram destruídas durante Operação Mapinguari — Foto: Silas Paixão/Ministério Público de Rondônia

Construções ilegais foram destruídas durante Operação Mapinguari — Foto: Silas Paixão/Ministério Público de Rondônia

Operação Mapinguari

A operação coordenada pelo MP-RO foi iniciada na segunda-feira (14) e deve continuar “por tempo ainda indeterminado”, segundo o órgão. O objetivo é evitar possíveis invasões e demais crimes ambientais dentro do Parque Estadual.

Até o último balanço divulgado na terça-feira (15), já foram realizadas cinco prisões de invasores, um deles por porte de arma. Segundo informações obtidas pela Rede Amazônica, os números parciais da ação já correspondem a:

  • 5 prisões em flagrante
  • 3 motos apreendidas
  • 1 carro apreendido

Fonte: G1/RO


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