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Agronegócio

Rondônia em alerta: Intensificadas medidas contra a monilíase no cacau e cupuaçu

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O Governo de Rondônia, através da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), tem redobrado esforços na proteção das culturas do cacau e cupuaçu em todo o estado, especialmente contra a ameaça da monilíase.

No decorrer do ano de 2023, as ações de prevenção foram ampliadas, com ênfase na vigilância fitossanitária. Um total de 1.872 propriedades, entre rurais e urbanas, foram minuciosamente inspecionadas de janeiro a outubro, representando um aumento significativo em relação aos anos anteriores.

Este feito representou um marco para a Idaron, com o maior número de propriedades inspecionadas num único ano. Os resultados dessas inspeções confirmaram a ausência da monilíase do cacaueiro em Rondônia, uma doença provocada pelo fungo Moniliophthora roreri.

Além da vigilância fitossanitária, a fiscalização do trânsito de veículos também foi intensificada. Durante o ano de 2023, a Idaron realizou mais de 11 mil abordagens a veículos que adentravam o estado, orientando sobre medidas preventivas e fiscalizando cargas.

Vale destacar que a conscientização da população rural é fundamental para garantir a segurança dos cultivos. Sobre o tema “monilíase”, a Idaron promoveu 507 ações educativas em diversos formatos, alcançando um público total de 5.040 participantes. Essas ações incluíram palestras, dias de campo, reuniões, entrevistas, treinamentos e orientações técnicas.

Destacam-se algumas atividades, como a audiência na Assembleia Legislativa do estado, a participação na Câmara Setorial do Cacau, além do evento “Caravana da Monilíase” no município de Buritis, que envolveu diversas instituições e aplicou novas metodologias de educação sanitária.

“Apesar dos esforços concentrados na proteção dos cultivos de cacau e cupuaçu, a cooperação de toda a cadeia produtiva é essencial para evitar a entrada dessa praga no estado”, enfatiza o coordenador do Programa de Vigilância e Controle de Pragas da Idaron, João Paulo Quaresma.

“É importante ressaltar que, em caso de suspeita da doença em frutos, estes não devem ser manipulados. O local deve ser isolado e a Idaron deve ser comunicada imediatamente para adoção das medidas necessárias”, orienta João Paulo, acrescentando que a medida é importante para preservar a saúde e a qualidade dos produtos, garantindo a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico de Rondônia.

 


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